quinta-feira, 28 de julho de 2016

A inteligência emocional e os seus pontos positivos


                   Não tem como duvidar, o assunto Inteligência Emocional (IE) estar sendo um dos mais comentados desde o final do século passado. Após muito estudo sobre o assunto, Daniel Goleman, faz a divulgação de uma nova teoria, Inteligência Emocional, que propôs um novo método para que cada ser humano seja analisado não mais por meio do Quociente de Inteligência (QI) abrindo novos horizontes para a sociedade que na maioria das vezes sentia-se culpada por não ter um QI elevado.
                   No âmbito empresarial sempre foi adotado como padrão para as contratações pessoas com um QI elevado, mas nas pesquisas desenvolvidas por Daniel Goleman nota-se que crianças que tinham um elevado QI na maioria das vezes tornava-se um adulto frustrado. Assim, é notado que uma pessoa com QI elevado não mostra onde irá chegar, mas uma pessoa com elevado Quociente Emocional (QE) alcança os objetivos por meio de muito esforço no trabalho cotidiano.
Antes de Daniel Goleman, Gardner já reconhecia tanto que ressalta:
 “Muitas pessoas com QIs de 160 trabalham para outras com QIs de 100, se as primeiras têm baixa inteligência intrapessoal e as últimas, alta. E no mundo do dia a dia, nenhum, se não a temos, faremos escolhas errôneas sobre quem desposar, que emprego arranjar, e assim por diante. Precisamos treinar as crianças em inteligências intrapessoais na escola inteligência é mais importante que a intrapessoal na escola. ” (GOLEMAN,1995, p. 54)
Ainda segundo Goleman, na página 56, afirma que: “ O QI e a inteligência emocional não são capacidades opostas, mas distintas”. Então, a inteligência emocional não é de forma alguma oposta da inteligência intelectual. Ainda continua citando que “na verdade, há uma ligeira correlação entre o QI e alguns aspectos da inteligência emocional” notando que as duas são totalmente independentes, mas que existe uma correlação mesmo sendo bem pequena entre as duas.
“Ao contrário dos testes conhecidos de QI, não há ainda nenhum formulário único de teste e lápis que produza uma contagem da inteligência emocional”, continua. De fato, este é um teste que só de ser pensado é complicado para ser feio, pois bem cada ser humano tem sua forma de ser.
Quando se faz a análise em outras obras, por exemplo, dos autores Seymor e Shervington fala que inteligência emocional é a aptidão em controlar situações de maneira mais efetiva contribuindo para o desempenho dos outros. Eles dão continuidade as citações do autor.
Ainda segundo o autor:
“As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de sentirem-se satisfeitas e serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer algum controle sobre a vida emocional travam batalhas internas que sabotam sua capacidade de se concentrar no trabalho e pensar com clareza. ” (GOLEMAN,1995, p. 49).
Goleman mostra possibilidades para as pessoas melhorarem a inteligência emocional, “ nossa herança genética nos dota de uma série de referências que determinam nosso temperamento. Mas os circuitos cerebrais envolvidos são extraordinariamente maleáveis: temperamento não é destino. ” Com isto gera uma solução para as pessoas com uma baixa inteligência emocional e deseja fazer mudanças significativas na própria vida. A cada momento é preciso foco em novas ferramentas que proporcionem um desenvolvimento da inteligência gerando satisfação intrapessoal e interpessoal.
É dever ressaltar que com o surgimento desta nova teoria proporcionou uma maior segurança para as pessoas que sempre achavam que nunca iriam alcançar um alto cargo na empresa por falta de QI.
 No entanto, Daniel Goleman quebrou todos os paradigmas que afirmavam que uma pessoa inteligente é uma pessoa excelente para um alto cargo na empresa, ele pode alcançar com mais rapidez sendo preciso alto quociente de inteligência emocional para permanecer.




 GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.


SEYMOUR, John; SHERVINGTON, Martin. Como Usar a Inteligência Emocional. São Paulo: Publifolha, 2001.

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