Não tem como duvidar, o
assunto Inteligência Emocional (IE) estar sendo um dos mais comentados desde o
final do século passado. Após muito estudo sobre o assunto, Daniel Goleman, faz a
divulgação de uma nova teoria, Inteligência Emocional, que propôs um novo
método para que cada ser humano seja analisado não mais por meio do Quociente de
Inteligência (QI) abrindo novos horizontes para a sociedade que na maioria das
vezes sentia-se culpada por não ter um QI elevado.
No âmbito empresarial sempre
foi adotado como padrão para as contratações pessoas com um QI elevado, mas nas
pesquisas desenvolvidas por Daniel Goleman nota-se que crianças que tinham um
elevado QI na maioria das vezes tornava-se um adulto frustrado. Assim, é notado
que uma pessoa com QI elevado não mostra onde irá chegar, mas uma pessoa com
elevado Quociente Emocional (QE) alcança os objetivos por meio de muito esforço
no trabalho cotidiano.
Antes de Daniel Goleman, Gardner já reconhecia tanto que
ressalta:
“Muitas pessoas com QIs de 160 trabalham para
outras com QIs de 100, se as primeiras têm baixa inteligência intrapessoal e as
últimas, alta. E no mundo do dia a dia, nenhum, se não a temos, faremos
escolhas errôneas sobre quem desposar, que emprego arranjar, e assim por
diante. Precisamos treinar as crianças em inteligências intrapessoais na escola
inteligência é mais importante que a intrapessoal na escola. ” (GOLEMAN,1995,
p. 54)
Ainda
segundo Goleman, na página 56, afirma que: “ O QI e a inteligência emocional
não são capacidades opostas, mas distintas”. Então, a inteligência emocional
não é de forma alguma oposta da inteligência intelectual. Ainda continua
citando que “na verdade, há uma ligeira correlação entre o QI e alguns aspectos
da inteligência emocional” notando que as duas são totalmente independentes,
mas que existe uma correlação mesmo sendo bem pequena entre as duas.
“Ao contrário
dos testes conhecidos de QI, não há ainda nenhum formulário único de teste e
lápis que produza uma contagem da inteligência emocional”, continua. De fato,
este é um teste que só de ser pensado é complicado para ser feio, pois bem cada
ser humano tem sua forma de ser.
Quando
se faz a análise em outras obras, por exemplo, dos autores Seymor e Shervington
fala que inteligência emocional é a aptidão em controlar situações de maneira
mais efetiva contribuindo para o desempenho dos outros. Eles dão continuidade
as citações do autor.
Ainda
segundo o autor:
“As pessoas com
prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de sentirem-se
satisfeitas e serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que
fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer algum controle sobre a
vida emocional travam batalhas internas que sabotam sua capacidade de se
concentrar no trabalho e pensar com clareza. ” (GOLEMAN,1995, p. 49).
Goleman
mostra possibilidades para as pessoas melhorarem a inteligência emocional, “
nossa herança genética nos dota de uma série de referências que determinam
nosso temperamento. Mas os circuitos cerebrais envolvidos são
extraordinariamente maleáveis: temperamento não é destino. ” Com isto gera uma
solução para as pessoas com uma baixa inteligência emocional e deseja fazer
mudanças significativas na própria vida. A
cada momento é preciso foco em novas ferramentas que proporcionem um
desenvolvimento da inteligência gerando satisfação intrapessoal e interpessoal.
É
dever ressaltar que com o surgimento desta nova teoria proporcionou uma maior
segurança para as pessoas que sempre achavam que nunca iriam alcançar um alto
cargo na empresa por falta de QI.
No entanto, Daniel Goleman quebrou todos os
paradigmas que afirmavam que uma pessoa inteligente é uma pessoa excelente para
um alto cargo na empresa, ele pode alcançar com mais rapidez sendo preciso alto
quociente de inteligência emocional para permanecer.
GOLEMAN,
Daniel. Inteligência Emocional: a
teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1995.
SEYMOUR, John;
SHERVINGTON, Martin. Como Usar a
Inteligência Emocional. São Paulo: Publifolha, 2001.